sexta-feira, 11 de março de 2011

Nothing else matters

O único som é o da grafite riscando o papel, vez ou outra o som da minha própria respiração. Isolada do mundo externo, perdida na minha própria mente, parece que o mundo fica em camera lenta, os sons ficam mais claros, cada ruído parece que vai estourar meus tímpanos e cada sonho insano parece real. Parece que até o tempo congelou, assim como o sangue quente que antigamente corria em minhas veias. Me perco cada vez mais em devaneios tentando de alguma forma trazer um sopro de vida pra esse corpo morto, tentando de alguma forma ressuscitar essa alma putrefata que anseia por liberdade

Tudo em vão.

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